Classificação da Doença Renal Crônica

Estágio 0: Função renal normal;

Estágio I: Lesão com função renal normal. Fase inicial da doença. Função glomerular preservada e o ritmo de FG é superior a 90 ml/min/1,73 m2; Atenção primária/ prevenção.

Estágio II: IR funcional ou leve: Diminuição do ritmo de FG menos de 60-89 ml/min/1,73 m2;

Estágio III: IR laboratorial ou moderada: sinais e sintomas associados à doença de base (DM, HAS, Lúpus, infecção de trato urinário); no entanto, as análises laboratoriais já apontam elevação nos níveis de ureia e creatinina e uma taxa de filtração glomerular entre 30 – 59 ml/min/1,73 m2. O encaminhamento ao médico nefrologista nessa fase da doença é recomendado.

Estágio IV: Fase de insuficiência renal clínica ou severa: nessa fase, o paciente apresenta sinais
e sintomas de uremia, sendo os mais frequentes HAS, edema, fraqueza, náuseas e vômitos. A taxa de filtração glomerular se encontra entre 15 – 29 ml/min/1,73 m2. Nesse estágio da doença, a abordagem sobre terapia renal substitutiva deve acontecer, permitindo assim que o paciente tenha tempo hábil de escolher o melhor método para iniciá-la.

Estágio v: Fase terminal de insuficiência renal crônica: nessa fase, os rins não conseguem controlar o meio interno e o paciente encontra-se extremamente sintomático. A taxa de filtração glomerular é inferior a 15 ml/min/1,73 m2. Esse é o momento em que o paciente deverá ser encaminhado para diálise ou transplante renal.

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